terça-feira, 2 de novembro de 2010

ORIENTAÇÃO


Sugestões para intervenção do professor

Há uma grande variedade de intervenções específicas que o professor pode fazer para ajudar a criança com TDAH a se ajustar melhor à sala de aula:
*  Proporcionar estrutura, organização e constância( regras claramente definidas, rotina, sempre a mesma estruturação de carteiras)
*  Colocar a criança perto de colegas que não a provoquem, perto da mesa do professor.
*  Encorajar freqüentemente, elogiar e ser afetuoso, porque essas crianças desanimam facilmente. Dar responsabilidades que elas possam cumprir faz com que se sintam necessárias e valorizadas. Começar com tarefas simples e gradualmente mudar para mais complexas.
*  Proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favorecer oportunidades sociais. Grande parte das crianças com TDAH conseguem melhores resultados acadêmicos, comportamentais  e sociais quando no meio de grupos pequenos.
*  Ir devagar com o trabalho. Doze tarefas de 5 minutos cada uma, traz melhores resultados do que duas tarefas de meia hora. Mudar o ritmo ou o tipo de tarefa com freqüência elimina a necessidade de ficar enfrentando a inabilidade de sustentar a atenção, e isso vai ajudar a auto-percepção.
*  Adaptar suas expectativas quanto à criança, levando em consideração as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por exemplo, se o aluno tem um tempo de atenção muito curto, não esperar que ele se concentre em uma tarefa durante todo o período da aula.

*  Recompensar os esforços, a persistência e o comportamento bem sucedido ou bem planejado.
*  Colocar limites claros e objetivos; ter uma atitude disciplinar equilibrada e proporcionar avaliação freqüente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado.
*  Assegurar que as instruções sejam claras, simples e dadas uma de cada vez, com um mínimo de distrações.
*  Reparar se a criança se isola durante situações recreativas barulhentas. Isso pode ser um sinal de dificuldades de coordenação, ou auditivas que exigem uma intervenção adicional.
*  Preparar com antecedência a criança para novas situações. Ela é muito sensível em relação às suas deficiências e facilmente se assusta ou desencoraja.
*  Não ser Mártir! Reconhecer os limites da sua tolerância e modificar o programa da criança com TDAH até o ponto de sentir-se confortável. O fato de fazer mais do que realmente quer, traz ressentimento e frustração.
*  Permanecer em constante comunicação com o psicólogo ou orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.

Prognóstico

Crianças com TDAH estão sujeitas ao fracasso escolar, dificuldades emocionais e a um desempenho significativamente negativo como adultos quando comparadas a seus colegas. No entanto, a identificação precoce do problema, seguida de tratamento adequado, tem demonstrado que essas crianças podem vencer os obstáculos.
O tópico TDAH provavelmente continuará sendo o mais amplamente pesquisado e debatido nas áreas da saúde mental e desenvolvimento da criança. Coisas novas acontecem a cada dia. O Instituto Nacional de Saúde Mental publicou um estudo multidisciplinar de cinco anos sobre o tratamento de TDAH que proporciona um série de respostas mais abrangentes sobre o diagnóstico, tratamento e desenvolvimento de pessoas portadoras de TDAH. Os estudos sobre genética molecular possivelmente cheguem a identificar o gene relacionado com esse distúrbio.
Com a crescente conscientização e compreensão da comunidade em relação ao impacto significativo que os sintomas do TDAH têm sobre as pessoas e suas famílias, o futuro parece mais promissor.

Dicas de leitura

*  Tendência a Distração
Autor: Edward M. Hallowell, M.D
             John J. Ratey, M.D
Editora: Rocco
*  Transtorno de Déficit de Atenção
A mente desfocada em crianças e adultos
Autor: Thomas E. Brown
Editora: Artmed




Carlota Cristina
                                              Psicopedagoga e Orientadora Educacional



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Déficit de Atenção e Hiperatividade

Déficit de Atenção/Hiperatividade
Parte II

Causa
         
     O TDAH pode ser considerado um distúrbio funcional do cérebro. Há diferenças significativas na estrutura e no funcionamento do cérebro de pessoas com TDAH, particularmente nas áreas do hemisfério direito do cérebro, no córtex pré-frontal, gânglios da base, corpo caloso e cerebelo. Estudos sobre a estrutura e metabolismo, somados aos estudos genéticos e sobre a família, bem como pesquisas sobre reação a drogas, demonstram claramente que o TDAH é um transtorno neurobiológico. A genética é o fator básico na determinação do surgimento dos sintomas do TDAH.

Diagnóstico

     O diagnóstico de TDAH pede uma ampla avaliação. Não se pode deixar de considerar e avaliar outras causas para o problema, assim, é preciso estar atentos à presença de distúrbios concomitante  (comorbidades). O aspecto mais importante do TDAH,inclui, frequentemente, um levantamento do funcionamento intelectual, acadêmico, social e emocional. O processo de diagnóstico deve incluir dados recolhidos com professores e outros adultos que, de alguma maneira, interagem de forma rotineira com a pessoa que está sendo avaliada. No diagnóstico de adultos com TDAH, mais importante ainda é conseguir o histórico cuidadoso da infância, do desempenho acadêmico, dos problemas comportamentais e profissionais.   
     À medida que aumenta o reconhecimento de que o transtorno é permanente durante a vida da pessoa, os métodos e questionários relacionados com o diagnóstico de um adulto com TDAH estão sendo padronizados e se tornando cada vez mais acessíveis.

Tratamento

     O tratamento de crianças com TDAH exige um esforço coordenado entre os profissionais das áreas médica, saúde mental e pedagógica, em conjunto com pais. Esta combinação de tratamentos oferecidos por diversas fontes é denominada de intervenção multidisciplinar. Um tratamento com esse tipo de abordagem inclui:
*             treinamento dos pais quanto a verdadeira natureza do TDAH e em desenvolvimento de estratégias de controle efetivo do comportamento;
*            um programa pedagógico adequado;
*            aconselhamento individual e familiar, quando necessário para evitar o aumento de conflitos na família;
*            uso de medicação quando necessário.

     Os medicamentos mais utilizados para o controle dos sintomas do TDAH são os psicoestimulantes; 70% a 80% das crianças e dos adultos com TDAH apresentam uma reação positiva. Esse tipo de medicamento é considerado reforçador de desempenho. Portanto eles podem, até certo ponto, estimular a performance de todas as pessoas. Mas, em razão do problema específico que apresentam, crianças com TDAH apresentam uma melhora dramática, com redução do comportamento impulsivo e hiperativo e aumento da capacidade de atenção.
     O controle do comportamento é uma intervenção importante para crianças com TDAH. O uso eficiente do reforço positivo combinado com penalidades num modelo denominado “custo de resposta” tem sido uma maneira bem sucedida de lidar com crianças portadoras do transtorno.
     O sucesso na sala de aula frequentemente exige uma série de intervenções. A maioria das crianças com TDAH pode permanecer na classe normal, com pequenos arranjos na arrumação da sala, utilização de um auxiliar e /ou programas especiais a serem utilizados fora da sala de aula.
     Os adultos com TDAH apresentam resposta aos estimulantes e outros medicamentos semelhante à das crianças. Eles também podem se beneficiar aprendendo a estruturar seu meio ambiente, desenvolvendo hábitos organizacionais e procurando um aconselhamento profissional. Quando necessário, uma psicoterapia de curto prazo pode ajudar a enfrentar as exigências da vida e os problemas pessoais do momento. Terapias mais prolongadas podem ensinar a mudar comportamentos e a criar estratégias de enfrentamento a pessoas que apresentam uma combinação TDAH e problemas concomitantes, especialmente depressão.
     Aumenta a cada dia o reconhecimento da eficiência dos tratamentos na redução dos sintomas imediatos apresentados por pessoas com TDAH. Os pesquisadores, no entanto, acreditam que somente reduzir os sintomas das crianças com TDAH não traz resultados satisfatórios a longo prazo. Assim, aumenta a consciência de que os fatores que predispõem todas as crianças a uma vida bem sucedida são especialmente importantes para as crianças que apresentam problemas relacionados a distúrbios como TDAH. Há uma maior aceitação da necessidade de “equilibrar a balança” para as pessoas com TDAH. Portanto, os tratamentos são aplicados para permitir alívio dos sintomas enquanto se trabalha no sentido de assistir a pessoa a construir uma vida bem sucedida. 
     A máxima “tornar as tarefas interessantes e fazer o pagamento valer a pena” parece ser extremamente importante para pessoas com TDAH.

Carlota Cristina
                                              Psicopedagoga e Orientadora Educacional

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Déficit de Atenção e Hiperatividade

** Déficit de Atenção/Hiperatividade

Parte I
      O Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por uma constelação de problemas relacionados com a falta de atenção, hiperatividade e impulsividade.
     É um distúrbio bio- psicossocial, isto é, parece haver fatores genéticos, biológicos, sócias e vivenciais que contribuem para a intensidade dos problemas experimentados.
       O TDAH interfere na habilidade da pessoa de manter a atenção, especialmente em tarefas repetitivas, de controlar adequadamente as emoções e o nível de atividade, de enfrentar conseqüências consistentemente e talvez o mais importante, na habilidade de controlar a inibição.
     Inibição refere-se a capacidade de evitar a expressão de forças poderosas que levam a agir sob o domínio do impulso, de modo a permitir que haja tempo para o autocontrole.
   Pessoas com TDAH até podem saber o que deve ser feito, mas não conseguem fazer aquilo que sabem devido a inabilidade de realmente poder parar e pensar antes de reagir, não importando o ambiente ou a tarefa.
   As características do TDAH aparecem bem cedo para a maioria das pessoas, logo na primeira infância. O distúrbio é caracterizado por comportamentos crônicos, com duração de no mínino seis meses, que se instalam definitivamente antes dos sete anos.

Tipo Desatento ( com pelo menos, seis das seguintes características)

v  Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado;
v  Dificuldade em manter a atenção;
v  Parece não ouvir;
v  Dificuldade em seguir instruções;
v  Dificuldade na organização;
v  Evita/Não gosta de tarefas que exijam um esforço mental prolongado;
v  Frequentemente perde os objetos necessários para uma atividade;
v  Distrai-se com facilidade;
v  Esquecimento nas atividades diárias.

Tipo Hiperativo/ Impulsivo (quando a pessoa apresenta seis das seguintes características)

v  Inquietação, mexendo as mãos e os pés ou se remexendo na cadeira;
v  Dificuldade em permanecer sentado;
v  Corre sem destino, ou sobe nas coisas excessivamente  (em adultos há um sentimento subjetivo de inquietação)
v  Dificuldade em engajar-se numa atividade, silenciosamente;
v  Fala excessivamente;
v  Responde a perguntas antes delas serem formuladas;
v  Age como se fosse movida a motor;
v  Dificuldade em esperar sua vez;
v  Interrompe e se intromete.

Tipo Combinado (caracterizado pela pessoa que apresenta os dois tipos)

Tipo não específico

A pessoa apresenta algumas características mas número insuficiente de sintomas para chegar a um diagnóstico completo. Esses sintomas, no entanto, desequilibram a vida diária.
 O TDAH é com freqüência apresentado erroneamente, como um tipo específico de problema de Aprendizagem. Ao contrário, é um distúrbio de realização

Carlota Cristina
                                              Psicopedagoga e Orientadora Educacional

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Entendendo um pouco a Adolescência

       Entendendo um pouco a Adolescência

    Existem várias tentativas de se definir adolescência, embora nem todas as culturas tenham esse conceito. As culturas que os possuem, baseiam-se nas diferentes faixas etárias. Aqui no Brasil, pelo Estatuto da criança e do Adolescente, considera-se adolescente a faixa etária compreendida dos 13 aos 18 anos de idade.
    
   Na puberdade, há um aspecto biológico e universal, caracterizada pelas modificações, como crescimento de pêlos pubianos, auxiliares ou torácicos, o aumento da massa corporal, desenvolvimento das mamas, evolução do pênis, menstruação, etc. Essas mudanças físicas, costumam caracterizar a puberdade, que neste caso, seria um ato biológico ou da natureza.

    Já a adolescência, é mais uma atitude cultural. É uma atitude ou postura do ser humano durante uma fase do desenvolvimento. Ela se traduz, num papel social, que vem simultâneo à puberdade.
    A adolescência não é marcada somente por angústias, crises de mal-estares, ou por dificuldades em geral. É importante lembrar que se abandona nesse momento o mundo infantil para ingressar no mundo adulto. E existe aí uma série de benefícios como uma maior eficácia no intelecto, rapidez e elaborações mais complexas, a tensão se apresenta com aumento da concentração e melhor seleção de informações, a memória adquire melhor capacidade de retenção e evocação, a linguagem torna-se mais completa e complexa com o aumento do vocabulário e da expressão.
    
Todos esses acréscimos produzem no adolescente uma inflação do ego, que é percebido quando acham que “podem tudo”, se rebelando e criando valores inusitados geralmente e propositalmente contrários aos valores tidos como corretos.
Temos agora uma situação que assusta aos pais.
Quando o adolescente se depara com forças contrárias, ocorrerá uma inevitável disputa para ver quem vencerá.

Isso é normal. Caso esse confronto ocorra de maneira saudável, o adolescente vai internalizar o valor desta experiência de uma maneira positiva, o que passará a fazer parte de sua identidade. Caso  o contrário, estará instalado o trauma, essa experiência perderá seu valor e o processo a função, dando lugar a mágoas e ressentimentos, que geralmente se manifestarão através de raiva, agressão, disputas...
    Figuras de autoridade, como os pais, professores, padres, pastores etc. são os alvos preferidos dessa contestação. Além disso, espera-se que os conflitos de valores e de poder possam se generalizar para uma questão ideológica.
  Esse questionamento por parte do jovem é saudável. Mostra que seu psiquismo está se desenvolvendo.
   
    A maior dificuldade do adolescente é aceitar uma autoridade imposta. Quando ela é construída com respeito e pela conquista, sem pressões, adquiri um espaço importante no sistema de valores desse jovem.
Sendo assim, é primordial ao tentar exercer autoridade sobre o adolescente, munir-se de responsabilidade sobre sua aceitação ou não. A autoridade vai depender da maneira pela qual ela se faz aceita e compreendida.
    Nesse ponto, é inevitável que a personalidade dessa autoridade seja madura e sem conflitos maiores.
  Situações de desentendimentos, brigas e discussões são absolutamente naturais nessa fase e não há benefícios fugindo dela.
  
    É um momento onde o grupo exerce um papel importante na vida desses jovens. Pertencer a um grupo os ajuda a fortalecer sua identidade. O adolescente vai criando um conjunto de características para ser valorizado e aceito pelo grupo, além de encontrar um estilo que agrade a si próprio e ao grupo ao qual pertence. (Persona)
    
    A auto-estima aqui é também construída e pode ser elevada ou não, levando alguns jovens, ao se sentirem inferiorizados, a uma possível depressão.
    Nesse contexto o jovem constrói sua identidade. Ainda não sabe do que gosta, quer ou mesmo identifica suas dúvidas.
  Faz-se necessário agora pensarmos em que papel social encontra-se o adolescente, visto que sua identidade ainda não se completou.
     E esse conflito vai aparecer mais evidente na escolha de sua profissão.


                                                           Carlota Cristina
                                              Psicopedagoga e Orientadora Educacional

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

EDUCANDO ATRAVÉS DAS EMOÇÕES

                        Educando através das Emoções

Muito se fala da conturbada adolescência, realmente é um período difícil para os jovens. Dúvidas, procura da identidade, medos, culpas, desejo de liberdade, hormônios a mil, emoções desordenadas. Sem dúvida, um coquetel para apavorar qualquer adulto menos avisado. Porém, nada disso seria tão relevante e angustiante se vivêssemos numa época mais tranqüila, sem tanta informatização, sem tantos recursos tecnológicos, num mundo menos violento. A questão é que não podemos mudar o que já existe, vivemos sim, num mundo diferente do que conhecíamos como tranqüilo e seguro. Um mundo de medos, guerras, inseguranças, onde, a palavra limite é muito exaltada, mas pouco empregada corretamente. Então, nós adultos pensamos: como “controlar” nossos filhos ou nossos alunos. Sabemos que precisam de liberdade, mas até onde devemos deixá-los ir? Temos consciência que necessitam construir sua identidade e para isso vão contestar tudo que lhes é imposto, mas quando devemos reprimi-los? Ou, será que devemos? Onde coloco os limites? Perguntas que nos fazem pensar e muitas vezes nos desesperam. Podemos ainda adicionar a impressionante quantidade e variedade de casos de adolescentes com dificuldades escolares, depressão, fobias das mais variáveis, bulimia, anorexia e outros tantos transtornos como déficit de atenção, dislexia, déficit no processamento auditivo, enfim. Diagnósticos muitas vezes pertinentes. Realmente, há casos que exigem uma intervenção mais adequada. Mas o que está por trás de tudo isso? O mundo mudou, a família como modelo conhecido, também não é mais a mesma. Porque tantos pais e professores “perdidos” sem saber o que fazer com seus filhos ou alunos?
TODAS AS EMOÇÕES
A resposta para essas perguntas é simples. Emoções.
Infelizmente, ninguém ensina que aprendemos pelas emoções, elas são o nosso GPS na vida. Precisamos nos sentir bem para que tudo flua tranquilamente.
Agora, nossos jovens conseguem manter suas emoções organizadas? Será que eles têm noção do quanto elas, desbaratadas, influenciam seu aprendizado, não só na escola, mas em tudo que diz respeito ao seu universo? Emoções desorganizadas geram caos, doenças, medos, culpas, fracassos, inseguranças e sentimentos de incapacidade perante os desafios da vida. E a situação piora na escola,  quando chegam as notas baixas....
Pais e professores deveriam ler boletins com um olhar para as notas dos sentimentos.  Notas baixas dizem que: “Minhas emoções estão atrapalhadas, o que faço”? Alguns adultos e até os próprios jovens, acreditam que: “Ah, eu não estudei mesmo, fui folgado”. O que quero que reflitam é que mesmo aquele “folgado” está com suas emoções desordenadas.
Bom, então o que fazer? Como organizar esse “caos emocional” de modo a favorecer o aprendizado?
É importante que o jovem consiga perceber e priorizar seus sentimentos.
Qual o incomoda mais e porque. É fundamental que identifique suas fraquezas e seus pontos fortes. No que sou bom(a)?
Faz-se necessário alguém que o escute. Seus anseios, suas dúvidas, suas angústias, seus pedidos constantes de limites. Precisam conhecer o que os deixam felizes. A partir daí, podemos contar com jovens centrados e focados nos seus propósitos.
A família precisa olhar seus filhos. A escola precisa olhar seus alunos. E ambos precisam construir uma relação harmoniosa entre sentimentos e emoções, para que tenhamos adultos saudáveis e fortes psiquicamente onde as palavras culpa e medo, que acarretam juntas, desajustes emocionais sérios, sejam banidas do vocabulário.





                                                               Carlota Cristina
                                              Psicopedagoga e Orientadora Educacional